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Mostrando postagens de janeiro, 2014
Pros poucos.
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"Amigo era o braço, e o aço! Amigo? Aí foi isso que eu entendi? Ah, não; amigo, para mim, é diferente. Não é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber, e saírem por este mundo, barganhando ajudas, ainda que sendo com o fazer a injustiça aos demais. Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou – amigo – é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por que é que é." - João Guimarães Rosa, em "Grande Sertão: veredas".
Autoajuda.
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Me disseram um dia que os textos que eu escrevo estão cada vez mais autoajuda, algo que sempre critiquei. Os livros de autoajuda não são os meus livros preferidos, por certo. O mais impressionante é que, mesmo sendo textos que lembrem textos de autoajuda, e, parando para refletir sobre a profundidade do que seja autoajuda, devo admitir, sou adepta e admiradora dos 'auto'. Autoexílio, autocrítica, autoafirmação, autoinstrução, e por aí vai. Deve ser por causa dos meus quarenta e pouco anos bem vividos. Bem vividos de forma que não há como me esquecer que tudo que vivi me serve como mola mestra para alavancar meus dias futuros. E com 'muita autoajuda'. Deus (que eu creio) compreende meus arroubos de curiosidade e tem sido muito paciente comigo, duro muitas vezes, me fazendo compreender que eu sou a principal fonte de ajuda que preciso buscar, mesmo errando tanto e sem o menor problema para me dizer arrependida de muita coisa. Deus, a vida, minhas escolhas. Estão