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Mostrando postagens de abril, 2014

Só sei que.

É bom ter fé.

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"Conte-me e eu esqueço.  Mostre-me e eu apenas me lembro.  Envolva-me e eu compreendo."  Confúcio

Má vontade.

Muito difícil encontrar gente com poder de decisão, proativas, com iniciativa. As duas palavras: tentar e aprender estão fora do vocabulário e do dicionario de algumas pessoas. Inúteis, sem ação nem reação. Levam a vida e as coisas ao seu redor sem nenhum vigor e no momento em que são incitadas a aprender mais um pouco, se refastelam na sua mediocridade e implodem. Ali empoeiram suas idéias e só perdem, perdem e perdem. Movida sempre por muita curiosidade, não me acomodo apenas ao que sou incitada a fazer no dia a dia, principalmente quando se trata de trabalho. Lidar com gente sem iniciativa é como dar socos no ar. É como caminhar sem destino e andar sempre cansado. É melhor fazer, é melhor ir no seu lugar, ir lá e tentar fazer, ir lá e aprender algo mais, que talvez aquela criatura tenha sido adestrada a fazer e faz todos os esforços para não fazer. E aí é uma bola de neve. Ela fica cada vez mais medíocre, cada vez menor, porque os que poderiam dela solicitar coisas, não o f

RIP Gabriel Garcia Marquez - 1927-2014

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'Tomei consciência de que a força invencível que impulsionou o mundo  não são os amores felizes, mas os contrariados.' (Gabriel Garcia Marquez - Trecho do livro 'Memórias de Minhas Putas Tristes')

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“Eu não sou como muita gente: entusiasmada até à loucura no princípio das afeições e depois, passado um mês, completamente desinteressada delas. Eu sou ao contrário: o tempo passa e a afeição vai crescendo, morrendo apenas quando a ingratidão e a maldade a fizerem morrer.”  Florbela Espanca
"Vivemos no universo da sobre exposição e da obscenidade, saturado de clichês, onde a banalização e a descartabilidade das coisas e imagens foi levado ao extremo. Como olhar quando tudo ficou indistinguível, quando tudo parece a mesma coisa?" - Nelson Brissac Peixoto, "O olhar estrangeiro". In: NOVAIS, Adauto (org.). O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. p. 361.

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Gente víbora.

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E ela é uma cobra. Sim, é que a cobra é traiçoeira, falsa, cheia de artimanhas. Mas é instintivo, a cobra-animal-bicho faz porque é um animal. Lembra daquela lição de casa que a gente tinha que escrever que gente é racional e bicho é irracional?  A cobra-bicho-animal é tomada por instinto. Mas ela, ela é cobra racional, seca seu alvo, lança seu bote, bota a língua pra fora e lança seu veneno, sem olhar a quem (muitas vezes) a maioria das vezes com uma mira certeira, porque quer matar, quer adoecer o alvo, até minguar suas forças. Seu olhar é sagaz, doido para devorar presas indefesas,  e as que tentam se defender ela dá um giro por ali em volta e ataca por trás. Ela é traiçoeira. Impõe medo aos que passam, mas é colorida, as vezes se transforma em um bicho atraente, até sua voz de racional muda e ela é uma pomba. Nada. Ela continua sendo uma cobra peçonhenta, daquelas que o melhor autor de novelas jamais conseguiria colocar como vilã em nenhuma novela, porque tem jeito de gente,

Lindo.

"Decreta-se que nada será obrigado ou proibido, tudo será permitido. Sobretudo brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela. Só uma coisa fica proibida: amar sem amor."  - Thiago de Mello _____ Vida e obra de Thiago de Mello:  http://www.elfikurten.com.br/2013/08/thiago-de-mello-o-poeta-da-floresta.html

Adebayor.

Eu te vejo voltando pra casa trazendo nos braços as flores colhidas A tua volta, ao teu redor, o que te envolvem são montanhas azuis e cinzeiros redondos Elefantes invisíveis amarrados na tua mão, na tua mão, na tua mão Vou fazer uma casa no ar sem levar nada do chão Vou cobrir a nossa cama como fosse um firmamento Você sabe o que é um firmamento meu amor? O que é, é muito pequeno diante do que pode vir a ser A raiz pode crescer por dentro do cano alucinada, enlouquecida, desesperada Vou fazer a nossa casa no ar sem levar nada do chão Com janelas girantes E paredes manchadas da casca Um portão de silêncio Ou maior, ou maior Eles querem até a poeira da nossa cabeça a nossa história, o nosso sonho e o que chamam de futuro Mas eu sei que a felicidade é conselheira da sorte. hoje eu sei, hoje eu sei Quero ver mais um gol vagalume de adebayor, adebayor, adebayor Corre lobo pra dentro da mata tua paz é teu suor