http://g1.globo.com/bahia/noticia/2016/08/pai-denuncia-que-filho-foi-espancado-por-segurancas-em-shopping-na-ba.html Andei o tempo todo com o nó na garganta. Sinto na pele a dor e o sofrimento de uma mãe e de um pai que representam o sentimento de inúmeros pais e mães, País afora. Ali, com o nó na garganta, vi os jovens que amam e querem amar sem preconceitos, sem discriminação. De cabelo cor-de-rosa, com seus piercings, com suas tatuagens, os que não curtem tatuagens nem piercings, mas gostam dos que gostam de tatuagens e piercings. O meu nó na garganta é também de vergonha. Vergonha de ver a contradição em que o ser humano se tornou. A cada passo que dou, sinto como se o chão se abrisse e eu me visse ali, no lugar de cada um que anda, juntos, por apenas um outro ser humano, ao qual também me coloco no lugar. O chão se abre e eu vejo meus próprios defeitos, minha própria história de vida e me sinto envergonhada por tantas vezes julgar precipitadamente aquela menina linda ...