Mea Culpa.
Ainda bem que tenho esse espaço aqui, onde posso escrever, sem medo de ser feliz ou infeliz. Há muito tenho sentido um enorme desconforto, por contas de constatações a respeito de novos comportamentos, talvez chamados hoje em dia de 'desconstrução', 'quebra de tabus', 'mudança de paradigmas' e assim vai. Junto com esse desconforto, vem uma certa mea culpa. Mea culpa porque pergunto se não foi a minha geração que começou a pregar essa desconstrução desenfreadamente, sem embasamento nenhum do que falava, apenas para angariar uma certa liberdade. Primeiro tenho que relatar quais desconfortos são esses. Nesse texto relatarei a primeira, em outros, outras. O primeiro deles é o fato de que eu, só eu, ninguém mais nesse mundo é PONTUAL. Hoje eu sento para me atrasar. Desconfio que as pessoas no Brasil são mesmo muito atarefadas e a única que não trabalha, não teve filhos, casa, marido, vida, vaidade, sou eu. É, porque as desculpas para os atrasos são sempre co