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Indecência.

Gosto e preciso sentir saudade. Eu acho que sempre luto contra a paixão, me ponho à prova. Gosto de estar, de amar, de ser amada, de sentir que alguém me espera sim. Mas gosto tanto de mim... Preciso gritar isso na rua, nua?

Adoro..

Pensamentos..

É sim..

Eu odeio gente.

Dominação.

Me sinto dominadora. Isso me faz bem.. E me faz mal. Mas prefiro ficar entre as duas sensações, do que apenas habitar em uma, de dominada.

Dias e noites.

Imagem
Com sol...

Não funciona.

Modelo de namoradinha boazinha, que compreende tudo, que aceita tudo, não funciona. Mulher boa é a que reclama, chia, é birrenta. Negócio de "aceitar a individualidade" do outro é coisa de gente metidazinha a 'prafrentex' demais. Cansei disso. Vamos tentar esse outro? Massa...ta funcionando..;-) Conclusão chegada por mim e uma amiga.

Contraste.

Porto da Barra. O mar cisma em fazer barulho. Acordo por causa dele. Mas acordo também, por ouvir sons de vozes sempre. Vozes de jovens se contorcendo, num vai e vem das cabeças, como se estivessem em transe. São muitos. O crack. A beleza que vejo da minha janela, do mar, onde a lua faz um caminho de prata, contrasta sim com a pobreza e o desconforto de saber que aqueles jovens ali são vítimas. Vítimas? Não. Eles querem se matar, sabe-se lá porquê. Eu sinto um misto de ódio, lamento e desprezo por eles. O que vejo todas as noites agora, num dos mais belos postais da Bahia, de Salvador, é lamentável e chocante. Meninas e meninos brigando por centavos, batendo carteiras de quem entra e sai dos prédios chiques, por causa do crack. Que ódio tô tomando cada vez mais das drogas. É uma burrice de palhaços imbecis e egoístas. Muito fácil andar chapado enquanto todo mundo se fode com a realidade nua e crua da vida, né?