A pessoa se muda para um lugar novo, vê aquela mocinha e aquele rapazinho começando a namorar, curtindo pagode na esquina. Ela com duas peças de roupa minúsculas sempre, que mais parecem da irmã mais nova (pelo menos 10 anos mais nova), descendo até o chão. Via na rua, nos transportes, do carro, por algumas vezes passando em frente de casa. Já os vi até brigando. Ele com aquela carinha de pagodeirinho namorador, com ares machistas. Ela, esnobando a humanidade com o ar de que é imortal, por conta da juventude em alta. Ele, se sentindo o dono da moça, mas sempre meio zangado, porque a moça fala demais, é muito espevitada, pode lhe trair. Mas gosta daquele movimento de poder ostentá-la como mais um troféu. Ela, com sua maquiagem falsificada, considera que seus atributos, que ele e a moçada da rua acham atraentes, vai dominar o mundo e conquistar todos os machos. Todos os dias, por certo, vão e vem nesse movimento, ora sexual, ora miserável em desejos. Não passam dali seus desejos. Ta...