Hoje, seria centenário dela...
Filha de um fotógrafo judeu-alemão Guilherme Kahlo e de uma mestiça mexicana, em 1910 contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de enfermidades, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A poliomielite deixa uma lesão em seu pé direito com isso, ganha um apelido "Peg-leg Frida". A partir disso ela começa a usar calças, depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas registradas.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintura em uma idade precoce. Embora seu pai encarasse a pintura como um passatempo, sua filha não estava particularmente interessada na arte como uma carreira e não a perseguia seriamente.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelado.
Em 1925 aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez; um acidente de automóvel nesse mesmo ano deixa-a com lesões permanentes. Durante sua longa convalescência começa a pintar.
Em 1928,quando Frida Kahlo entra no Partido comunista mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositalmente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isto adotava com muita freqüencia temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive em sua casa de Coyoacan. Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreve para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "Acreditavam que eu era surrealista, mas não o era. Nunca pintei meus sonhos. Pintei minha própria realidade".
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México). Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra. Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o "Auto-retrato em um vestido de veludo" (1926), "retrato de Miguel N. Lira" (1927), "retrato de Alicia Galant" (1927) e "retrato de minha irmã Christina" (1928).
Quatro anos após a sua morte, sua casa familiar conhecida como "Casa Azul" transforma-se no Museu Frida Kahlo. (...)
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Mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Frida_Kahlo.
Obra: Auto-retrato em um vestido de veludo (1926)
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Mais que um personagem histórico e uma artista inigualável, sua vida, seus ardis, sua trajetória marcada pela dor, ao mesmo tempo, paixão, ousadia, vigor, me encantam. Que existam muitas Fridas por aí sempre.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintura em uma idade precoce. Embora seu pai encarasse a pintura como um passatempo, sua filha não estava particularmente interessada na arte como uma carreira e não a perseguia seriamente.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelado.
Em 1925 aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez; um acidente de automóvel nesse mesmo ano deixa-a com lesões permanentes. Durante sua longa convalescência começa a pintar.
Em 1928,quando Frida Kahlo entra no Partido comunista mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositalmente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isto adotava com muita freqüencia temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive em sua casa de Coyoacan. Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreve para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "Acreditavam que eu era surrealista, mas não o era. Nunca pintei meus sonhos. Pintei minha própria realidade".
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México). Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra. Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o "Auto-retrato em um vestido de veludo" (1926), "retrato de Miguel N. Lira" (1927), "retrato de Alicia Galant" (1927) e "retrato de minha irmã Christina" (1928).
Quatro anos após a sua morte, sua casa familiar conhecida como "Casa Azul" transforma-se no Museu Frida Kahlo. (...)
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Mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Frida_Kahlo.
Obra: Auto-retrato em um vestido de veludo (1926)
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Mais que um personagem histórico e uma artista inigualável, sua vida, seus ardis, sua trajetória marcada pela dor, ao mesmo tempo, paixão, ousadia, vigor, me encantam. Que existam muitas Fridas por aí sempre.
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