Postagens

Provérbios 3, para nossos filhos.

1 Meu filho, não se esqueça da minha lei, mas guarde no coração os meus mandamentos, 2 pois eles prolongarão a sua vida por muitos anos e lhe darão prosperidade e paz. 3 Que o amor e a fidelidade jamais o abandonem; prenda-os ao redor do seu pescoço, escreva-os na tábua do seu coração. 4 Então você terá o favor de Deus e dos homens, e boa reputação. 5 Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; 6 reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas. 7 Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema ao Senhor e evite o mal. 8 Isso lhe dará saúde ao corpo e vigor aos ossos. 9 Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; 10 os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho. 11 Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, 12 pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de q...

Eu queria.

Imagem
'Eu queria tanta coisa que não sei nem por onde começar.  Queria ser bom em Krav Maga.  Bom mesmo, desses que andam na rua e alguém diz “Olha lá o Neto...ele é uma arma viva. Não mexe com ele”.  Eu andaria pelas ruas gingando levemente os quadris, como um Bruce Lee Israelense.  Aí entraria num shopping e teria um piano no atrium.  Um desses pianos de cauda encerados.  Eu sentaria e abriria a tampa, displicente.  Jogaria a franja para trás, num gesto que copiei do Dr. Rey.  Tocaria um Do, depois um Sol.  O segurança viria em minha direção porque ele acharia que é proibido qualquer um sentar e tocar o piano. Nem é, mas ele sofre de síndrome de pequenos poderes, então vem em minha direção com olhos de predador.  Quando está a uma jarda de distância (porque eu saberia quanto é uma jarda), me levanto lentamente e tasco-lhe um golpe de Krav Maga no pescoço.  Enquanto ele tenta recuperar o fôlego, estrebuchante no chão, eu sent...

Rachel de Queiroz

❝ (…) eu sentia (e sinto ainda) que não nasci pra coisa pequena. Quero ser gente. Quero falar com os grandes de igual para igual. Quero ter riqueza! A minha casa, o meu gado, as minhas terras largas. A minha cabroeira me garantindo. Viver em estrada aberta e não escondida pelos matos em cabana disfarçada como índio ou quilombola.❞ (Memorial de Maria Moura, Rachel de Queiroz)

Oração de hoje e de sempre.

Oh, Deus, ponha em minha vida coisas e pessoas que valham a pena gastar meu tempo e minha energia. Me livre dos pobres de espírito, dos que sugam minha caminhada, puxando pra baixo minha energia. Ao mesmo tempo, obrigada pelas pessoas que me fazem bem, me trazem leveza, luz, paz e ao menos um pouco de esperança ainda no ser humano.  Amém.

Poesia.

Imagem
Quando eu era adolescente rasguei um caderno de poesias que escrevi. Não tive tempo nem memória para relembrar tantas poesias que soprei, cantei e fiz em melodia até, sozinha, deitada na cama da minha mãe, escrevendo e balançando as pernas, enquanto viajava. Eu e eu. Só eu soube. Só eu li. Cresci e reproduzi. Caíram ontem algumas lágrimas que me foram metafisicamente postas no rosto e que vieram da memória. Rememorei, então, cada página daquele caderno que guardei a sete chaves para que não me reconhecessem ali... coisas da adolescência. Rasguei e queimei umas 40 ou 50 poesias porque eram um terremoto, um maremoto e um talvez assovio, ou uma flauta doce ali. Mas eu não tinha coragem de mostrar a ninguém, já que poesias dizendo eu, o meu eu, a minha alegria em brincar pela primeira vez sozinha de escorregadeira ou que eu havia sentido saudade de alguém me pareciam vergonhosas demais. Mas a poesia voltou ontem na forma de um filho, anos depois disso tudo e vai se eternizar. A vida...

A velha amiga.

Imagem
Conversávamos sobre saudade. E de repente me apercebi de que não tenho saudade de nada. Isso independente de qualquer recordação de felicidade ou de tristeza, de tempo mais feliz, menos feliz. Saudade de nada. Nem da infância querida, nem sequer das borboletas azuis, Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De quem morreu sinto é falta, o prejuízo da perda, a ausência. A vontade da presença, mas não no passado, e sim presença atual. Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora. Voltar atrás? Acho que não, nem com eles. A vida é uma coisa que tem de passar, uma obrigação de que é preciso dar conta. Uma dívida que se vai pagando todos os meses, todos os dias. Parece loucura lamentar o tempo em que se devia muito mais. Q ueria ter palavras boas, eficientes, para explicar como é isso de não ter saudades; fazer sentir que estou exprimindo um sentimento real, a humilde, a nua verdade. Você insinua a suspeita de que talvez seja isso uma atitude. Meu Deus, acha-me capaz de atitudes, pensa...

Fugindo da média medíocre.

"Nós somos a média das cinco pessoas  que mais passamos o tempo."  Jim Rohn