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Encontro alguém que vive postando fotos com os amiguinhos sem graça (eu te amo pra la e pra cá), a criatura esculacha a patota family toda pelas costas e ainda diz que to fazendo falta. To completamente fora. Não sou obrigada a aturar gente falsa, gente que, mesmo conhecendo ha tempos, entendo que não me acrescenta em mais absolutamente nada. Sentava 3, 4 horas do meu fim de semana com gente que nem diversão mais me proporcionava, e, alem disso, ainda traz mais gente, chata, medíocre, mesquinha, fútil. Fico pensando em como conseguem viver no meio de tanta falsidade, porque estou bem certa de que sabem que uns falam dos outros (coisas escabrosas) pelas costas. Não consigo entender amizades assim, ja andei em vários nichos e sei bem o que são as pessoas. Esse grupo dessa pessoa que encontrei, especificamente, persiste, acredito eu, apenas por pura falta de opção melhor. De opções melhores. Eu saio. Saio disso logo que começa a me ser reincidentemente indigesto e parto em busca de gente...
Google.
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Sou do tempo em que isso aqui tinha até um certo valor. O que escrevia tinha valor e valores. Valores tão diferentes dos que vejo hoje. Já falava em liberdade quando surgiu a internet. Trabalhava, estudava, cuidava de casa, filhos e ainda assim escrevia de forma subliminar sobre empoderamento. Depois, lacrava só em sair a noite e namorar quem eu quisesse, vestir o que eu quisesse e me posicionar como eu quisesse também. Opinava ao vivo e a cores com amigos e pessoas que, óbvio, sempre pensaram diferente, mas, ao nos despedirmos, nos abraçávamos e a amizade e o respeito continuavam. Os tempos mudaram, sim. Eu mudei e tudo mudou. Escrever pra mim se tornou um ato solitário, exposição das minhas opiniões só , e absolutamente só, com os que pensam igual. Pelo meu bem. Pela minha saúde emocional. Em alguns grupos os assuntos já chegam em caixas etiquetadas com 'esse assunto pode', 'esse assunto não pode'. Talvez você ainda consiga sobreviver em sociedade se você opta p...
desENCAIXE.
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As vezes você precisa se 'desencaixar' de onde você está, para ver como existe um montão de pessoas, coisas, maravilhas, vida, que Deus tem pra você. E você mesmo percebe que tem para você mesmo. Passa anos a fio mantendo coisas e pessoas em ciclos e circulos viciosos medíocres, patinando sem nunca sair do lugar (não me refiro ao materialismo). O desencaixe perfeito é ser livre para ser além, diferente, insubordinado aos rotineiros dias com as mesmas pessoas, coisas, manias, para ir para outros lugares e pessoas. Algumas manter, para lembrar de uma periferia que não quer mais à sua volta, outras, higienicamente manter distância. Sim, não é ser cruel. É ser livre. É ser você. É se desencaixar de onde ja não se sentia encaixado. Bom é saber que sempre é tempo de correr pros braços de Deus e sentir-se SEMPRE encaixado neles. Que aquele espaço e aquele 'buraco' de onde me desencaixei seja também preenchido pelo bem. E as pessoas também. Curiosamente sou encaixada em espaço...
'...todas as cartas são...'
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Cartas, ah, as cartas de antigamente. Só quem cresceu escrevendo e recebendo cartas entenderá meu saudosismo. As cartas eram ansiosamente esperadas, talvez porque fossem as respostas ao que havíamos perguntado, mas também porque eram, sim, um bálsamo finalizador e curador da tal ansiedade em recebe-las. Para mim era sempre um ritual escrever cartas. Desde pequena minha mãe me ensinou toda uma aristocrática e tradicional forma de escrever cartas, do início ao final, até à postagem. Me colocava sentada na mesa da sala grande da casa onde morávamos, pegava aquele bloco de papel que era específico para escrever cartas, com aquelas folhas fininhas, delicadíssimas, e, de início, por ser pequena, escrevia com lápis, para poder apagar os prováveis e normais erros pueris. Aos poucos pude ir escrevendo de caneta. Começava sempre e invariavelmente com o cabeçalho, tipo: "Itapetinga, 22 de novembro de 1975". Depois, cerca de 3 linhas abaixo, a saudação: "Querida prima, Lau...
Como a VIDA devia ser.
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'Eu acho que o ideal seria que as pessoas nascessem velhas e morressem crianças. O homem nasceria com 90 anos, ia ficando mais moço, mais moço, até morrer de infância. Nascendo com 90 anos, você aos 65 se casaria com uma mulher de 59, mas e a recompensa? A cada dia, a cada semana, a cada mês, ela ia ficando mais nova, mais nova, até se transformar numa gata de 20. Entendeu? E, depois do casamento, vocês dois ficariam noivos, seriam namorados, até chegar ao amor infantil, branco e desinteressado... mãos dadas... (no máximo) e apagando das árvores, os corações entrelaçados.Você nasceria rico, aposentado e sábio. Começaria a ganhar cada vez menos... até entrar para a Faculdade para ir desaprendendo tudo e ir ficando mais ingênuo e mais puro. Depois a bicicleta, o velocípede, desaprenderia a andar, esqueceria como engatinhar, o voador, o cercadinho... do cercadinho pro berço, as fraldinhas molhadas, três gotas de Otalgan para a maldita dor de ouvido, o chá de erva doce para a dorzinha...