RELÂMPAGOS

Da janela do terceiro andar
Uma risada inteira ecoa livre
É a alma de quem mora lá
É o choro que já se foi
A fumaça de paz que se esvai
Há um lampejo costumeiro de sensibilidade
Há uma diva sufocada na classe A
Que sabe que é a rainha do B
Vamos rir sem traumas
Vamos brincar com as facilidades cibernéticas
Vamos ao lábio. Vamos ao peito. Vamos até depois do umbigo.
Vamos ao som do trovão.
Pois da janela do terceiro andar
Pode-se ver os relâmpagos mais lindos.

(Poeminha para quem mora no terceiro andar), de Roberto Kuelho, meu amigo.

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