Ônus e bônus..
Hoje eu estava no escritório, e minha irmã, que mora em Aracaju, ligou pro meu celular. Ela já tinha ligado cedo, avisando que estava aqui, porque meu cunhado teria mesmo que vir resolver uns lances dele, e insistiu pra que ela viesse também, mesmo que prá voltar já amanhã mesmo, levando meu filho para passar uns dias lá com ela, então.
Ela ligou, então, de novo, algum tempo depois que havíamos conversado. Lógico que estranhei.
Sua voz meio embargada, perguntou: "Oi irmã, você já soube?"..
Eu senti meu chão afundar um pouco, e fui logo pensando, claro em alguma fatalidade, morte.
E foi mesmo. Ela começou a me contar os detalhes:
É que meu filho mais novo e o dela, que tem exatamente a mesma idade, e outro amiguinho deles, no afã de irem passear, levaram a cadela, pastora alemã com eles, da casa do pai, pela Av. Getúlio Vargas. A "moça" se soltou da mão dele, do meu filho, e saiu correndo pelo meio da avenida, sendo atropelada por uma moto, com dois rapazes nela.
O sentimento que tive na hora foi de alívio, por não ter sido com alguém da família, nem com nenhum deles, claro, mas, ao mesmo tempo, minha mente já começou a formular o que dizer pra meu filhote, que tem 13 anos, sobre essa perda. Nada de dramas, mas, ele estava sofrendo muito, chorando muito, não só pela perda da cachorra, mas, por ter visto tudo e ter ficado impotente diante do quadro horrível. Era só um bichinho, um animal que a gente se apega muito (eu não quero saber de bichos justamente por causa disso, não suporto a idéia de nada dependente de mim, nem plantas eu tenho em casa, pra não vê-los um dia, quem sabe, eles se perderem de mim...), mas, não deixou de ser uma perda.
É...chorei também com eles já. Já sabemos que "Findy", esse era o nome da cadela, se foi. Será substituída por outra, deixando já o sentimento e a lembrança que a vida é assim mesmo.
Falei prá eles que, com certeza, a vida estava ensinando-os a estarem sempre de sobreaviso para perdas mais significativas ainda e que, a força que a gente acaba tendo diante delas, acaba sendo algo sobrenatural. A vida sempre continua. As perdas vem majorar as nossas forças.
Ressaltei que, sim, a vida é assim: ônus e bônus todos os dias. Ela é feita também de momentos felizes, os quais a gente tem que maginificar, acima destas perdas, que só vem nos ensinar.
Eles estão melhores, já estavam brincando, mesmo que de vez em quando fiquem como que olhando pro nada, eu percebendo sempre os olhinhos marejados. Estão sim, refletindo, sentindo a saudade de Findy, e esperando a vida correr amanhã de novo, com suas perdas...e ganhos..
Ela ligou, então, de novo, algum tempo depois que havíamos conversado. Lógico que estranhei.
Sua voz meio embargada, perguntou: "Oi irmã, você já soube?"..
Eu senti meu chão afundar um pouco, e fui logo pensando, claro em alguma fatalidade, morte.
E foi mesmo. Ela começou a me contar os detalhes:
É que meu filho mais novo e o dela, que tem exatamente a mesma idade, e outro amiguinho deles, no afã de irem passear, levaram a cadela, pastora alemã com eles, da casa do pai, pela Av. Getúlio Vargas. A "moça" se soltou da mão dele, do meu filho, e saiu correndo pelo meio da avenida, sendo atropelada por uma moto, com dois rapazes nela.
O sentimento que tive na hora foi de alívio, por não ter sido com alguém da família, nem com nenhum deles, claro, mas, ao mesmo tempo, minha mente já começou a formular o que dizer pra meu filhote, que tem 13 anos, sobre essa perda. Nada de dramas, mas, ele estava sofrendo muito, chorando muito, não só pela perda da cachorra, mas, por ter visto tudo e ter ficado impotente diante do quadro horrível. Era só um bichinho, um animal que a gente se apega muito (eu não quero saber de bichos justamente por causa disso, não suporto a idéia de nada dependente de mim, nem plantas eu tenho em casa, pra não vê-los um dia, quem sabe, eles se perderem de mim...), mas, não deixou de ser uma perda.
É...chorei também com eles já. Já sabemos que "Findy", esse era o nome da cadela, se foi. Será substituída por outra, deixando já o sentimento e a lembrança que a vida é assim mesmo.
Falei prá eles que, com certeza, a vida estava ensinando-os a estarem sempre de sobreaviso para perdas mais significativas ainda e que, a força que a gente acaba tendo diante delas, acaba sendo algo sobrenatural. A vida sempre continua. As perdas vem majorar as nossas forças.
Ressaltei que, sim, a vida é assim: ônus e bônus todos os dias. Ela é feita também de momentos felizes, os quais a gente tem que maginificar, acima destas perdas, que só vem nos ensinar.
Eles estão melhores, já estavam brincando, mesmo que de vez em quando fiquem como que olhando pro nada, eu percebendo sempre os olhinhos marejados. Estão sim, refletindo, sentindo a saudade de Findy, e esperando a vida correr amanhã de novo, com suas perdas...e ganhos..
Comentários
Agora... Fale aih??? "Findy"???? Soh falou o "C" pra ser uma "homenagem" a mim!!!!! Fala serio!!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Diga a Huguinho q Tia Findy, oh! Tia Cindy disse pra ele ficar tranquilo q ele nao tem culpa de nada... Merdas acontecem... Faz parte da vida...
Bjx