Silêncio.
Paula Taitelbaum é uma poeta gaúcha que no seu segundo livro, "Sem vergonha", fez um poema com apenas dois versos, que diz assim:
"Pior do que uma voz que cala
É um silencio que fala"
Comentários de Martha Medeiros uma jornalista:
"Simples, rápido. E quanta força. Imediatamente me veio à cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe que o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega. Um encontro no qual nenhum dos dois abre a boca. Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas. Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão. O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão. Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.
É consideravelmente preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expôem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada é combinado.
Quantas vezes numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: " diz alguma coisa, diz que não me ama mais, mas não fica ai parado me olhando"! É o silêncio de um, mandando más notícias para o desepero do outro.
É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo. Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo. Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente. Para os seguranças dos shows do Sepultura, o silêncio é uma mega-sena. Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz. O único silêncio que pertuba é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate a nossa porta, não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim você entende a mensagem."
"Pior do que uma voz que cala
É um silencio que fala"
Comentários de Martha Medeiros uma jornalista:
"Simples, rápido. E quanta força. Imediatamente me veio à cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe que o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega. Um encontro no qual nenhum dos dois abre a boca. Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas. Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão. O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão. Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.
É consideravelmente preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expôem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada é combinado.
Quantas vezes numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: " diz alguma coisa, diz que não me ama mais, mas não fica ai parado me olhando"! É o silêncio de um, mandando más notícias para o desepero do outro.
É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo. Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo. Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente. Para os seguranças dos shows do Sepultura, o silêncio é uma mega-sena. Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz. O único silêncio que pertuba é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate a nossa porta, não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim você entende a mensagem."
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(Enviado pelo amigo Delman Aquino)
Comentários
Obrigada por tbm nao permitir q o silencio mutuo aconteca na nossa amizade...
Bjxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Galo