Desabafo em letras pequenas...
Vou sempre ser eu.
Ache você o que quiser.
A coragem que me leva a dizer isso, é a mesma que me levou a tomar certas atitudes na vida, que a coerência e a hombridade em ser honesta, me induziu. Sim, coragem de, numa autenticidade e intrepidez, saltar muros de valores que apenas me faziam entumecer meu sorriso. Me fez esmurrar minha própria face até esfacelar toda a derme e a epiderme de uma cara que eu precisava saber qual era! Sim, sempre vou ser eu. Sempre vou cair, levantar, fumar, beber, sair, descer, subir, rezar, orar, correr, buscar, rir, chorar, sentir, voltar, ir, amar, beijar, odiar, me dilacerar, até a última gota, porque simplesmente eu quero. Não, diferente do que aprendi, isto não é estar distante de Deus, mas sim, mais perto, porque Ele é o controle de tudo isso e é o Único, por causa de uma fé que ainda não quero explicações outras que não sejam meu coração que se dobra diante de ALGUÉM que me ama incondicionalmente. Não preciso ser igual a ninguém, nem destilar uma hipocrisia por aí, só porque meus pais me ensinaram coisas boas e más. Preciso acertar e errar. Preciso amar e deixar de amar. Odiar e depois pedir perdão, mas deitar, e ali, no travesseiro, sentir a paz da coerência e da lágrima em ter construído a minha própria personalidade. O amor que eu sentir tem que ser porque quero sentir e não porque me disseram que eu sentisse. O descontentamento no estar, no fazer, igualmente, deve ser balizado pela sensatez de assumir todas as consequências do que vi que eu sou e quero. Em lágrimas me sinto feliz, por saber que eu vou ser eu sempre, custe o que custar, e que, os outros...os outros...apenas saberão que eu passei por aqui...e quem sabe me esquecerão ou se lembrarão de mim prá sempre, por uma palavra dita, um olhar, uma raiva, um toque, uma passagem. E tenho sempre dito.
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