Cartas, ah, as cartas de antigamente. Só quem cresceu escrevendo e recebendo cartas entenderá meu saudosismo. As cartas eram ansiosamente esperadas, talvez porque fossem as respostas ao que havíamos perguntado, mas também porque eram, sim, um bálsamo finalizador e curador da tal ansiedade em recebe-las. Para mim era sempre um ritual escrever cartas. Desde pequena minha mãe me ensinou toda uma aristocrática e tradicional forma de escrever cartas, do início ao final, até à postagem. Me colocava sentada na mesa da sala grande da casa onde morávamos, pegava aquele bloco de papel que era específico para escrever cartas, com aquelas folhas fininhas, delicadíssimas, e, de início, por ser pequena, escrevia com lápis, para poder apagar os prováveis e normais erros pueris. Aos poucos pude ir escrevendo de caneta. Começava sempre e invariavelmente com o cabeçalho, tipo: "Itapetinga, 22 de novembro de 1975". Depois, cerca de 3 linhas abaixo, a saudação: "Querida prima, Lau
Comentários
Ando tao preocupada... e realmente adoece, estou doente...
Preciso me despreocupar... eu sei que tudo sempre dah certo, que Deus sempre da uma iluminada... :)
Bjx e otima semana!!!!
Vim aquih dar risada e nada???? hehehe
Vige!!! Essa msg minha aih em cima eu tava q tava... mas jah toh bem melhor... Nada que trabalhar de piona nao resolva... hehehe Toh mais doente nao... :)
Bjx e otimo findi aih pra vc!!!!