Vômito..
É, eu sou impaciente, minha cabeça dá um nó, porque não gostaria de ser muita coisa que sou. Ao mesmo tempo, quero ser mais e mais e mais do que sou. Me acho sim perfeita dentro de um esquema de curiosidade que me compele a galgar cada vez mais em conhecimento. Peço socorro.Preciso saber o limite disso já que meu desejo seria me isolar, me afastar do humano, do corruptível. Odeio a mesmice. Odeio. Odeio a porcaria da coisa rasa, que me impede de falar coisas maiores. Mas o que são as coisas maiores? Eu sei bem o que são. Difícil encontrar o perfeito que compartilha essa minha curiosidade. Ao menos compartilha, nem seja igual.
Desisto de escrever. Falam bobagens e futilidades. Coisas rasas ao meu lado e eu odeio isso. Não sei o que fazer. Sou e estou doente, precisando correr e pegar o sol com a mão, como diria o poeta. Preciso me permitir adoecer por coisas mais importantes também. Onde está o limite da vida feliz? Percebo que a dor do raso é não saber quem é. Ou o que é. É raso. E eu odeio isso. Mas, ao mesmo tempo, corro em busca de uma incessante corrupção cerebral. Ninguém me entende. Acho que ninguém nunca vai me entender. Nem eu mesmo me entendo as vezes e nem por isso deixo de sorrir. Sorrio até demais pro meu gosto, prá coisas e pessoas que nem gostaria, mas sorrio. Faço e falo coisas que não gostaria também, mas nem por isso choro. Aliás, nem chorar eu choro mais, só de raiva mesmo, quando me aborreço muito e o parto é feito: odeio gente. Nem sou a Lispector, mas pareço agora. Tô cheia hoje. Cheia. E não estou na TPM, só cheia. O todo me diz, você é feliz, mas ao redor, a periferia do meu corpo e momento me dizem que hoje eu gostaria de mais. Muito mais. Mais só em palavras. Palavras, mente, cérebro. Sem coração, por favor, só cérebro, por favor. Sou feliz porque sou eu quem diz o que devo fazer a mim mesma. Hoje estou completa em manutenção da minha auto-suficiência. Fique comigo quem quiser, quem não quiser, desista no meio do caminho. Eu prosseguirei. Doida. Varrida. Indo sempre. Preciso voltar a suspirar por mais, ali cercada de imbecis, obsoletos e rasos. Até mais, meu corpo.
Desisto de escrever. Falam bobagens e futilidades. Coisas rasas ao meu lado e eu odeio isso. Não sei o que fazer. Sou e estou doente, precisando correr e pegar o sol com a mão, como diria o poeta. Preciso me permitir adoecer por coisas mais importantes também. Onde está o limite da vida feliz? Percebo que a dor do raso é não saber quem é. Ou o que é. É raso. E eu odeio isso. Mas, ao mesmo tempo, corro em busca de uma incessante corrupção cerebral. Ninguém me entende. Acho que ninguém nunca vai me entender. Nem eu mesmo me entendo as vezes e nem por isso deixo de sorrir. Sorrio até demais pro meu gosto, prá coisas e pessoas que nem gostaria, mas sorrio. Faço e falo coisas que não gostaria também, mas nem por isso choro. Aliás, nem chorar eu choro mais, só de raiva mesmo, quando me aborreço muito e o parto é feito: odeio gente. Nem sou a Lispector, mas pareço agora. Tô cheia hoje. Cheia. E não estou na TPM, só cheia. O todo me diz, você é feliz, mas ao redor, a periferia do meu corpo e momento me dizem que hoje eu gostaria de mais. Muito mais. Mais só em palavras. Palavras, mente, cérebro. Sem coração, por favor, só cérebro, por favor. Sou feliz porque sou eu quem diz o que devo fazer a mim mesma. Hoje estou completa em manutenção da minha auto-suficiência. Fique comigo quem quiser, quem não quiser, desista no meio do caminho. Eu prosseguirei. Doida. Varrida. Indo sempre. Preciso voltar a suspirar por mais, ali cercada de imbecis, obsoletos e rasos. Até mais, meu corpo.
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