“Durar? É estar no tempo, mas na continuidade do tempo. É ter um passado, que cresce. É ter cada vez menos futuro. É levar a peito o presente, em vez de ser levado por ele como uma criança. É levar a peito a própria morte. É amadurecer, caso se consiga. É envelhecer, pois é preciso. É continuar vivendo, lutando, agindo, amando. E superar a fadiga, o tédio, o desgosto, o pavor, o horror. E de quanta coragem precisamos apesar de tudo! Banalidade de tudo, exceto do pior. Fastio de tudo, exceto do melhor. Isso não impede a felicidade, aquela de que continuamos capazes, ou de nos tornarmos capazes…”

André Comte-Sponville, em A vida humana.

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