Depois de na quarta-feira comemorar meu aniversario com amigos num lugar inusitadamente especial: Euterpe Feirense, com Violão de Ouro, Euvanildo e banda (na faixa da frente devem ter sacaneado com o cara e escreveram "O CRone de Altemar DuLtra"), mas ele realmente era o cover. Desceu do palco e cantou "Mariiiaaaaa Heleeeena és tuuuuuuuu", ganhei CD e tudo. Adorei a festa, principalmente por estar com quem amo, meus amiguinhos e curtindo todas. Na quinta: Lençois, Chapada Diamantina de quinta a domingo. Eu nem vou dizer nada agora, depois falo o que é estar ali, porque é meio inenarrável, indescritível, há que se ter inspiração dobrada, triplicada. Algumas fotos apenas da 'nightserestrock' do aniversario.
'...todas as cartas são...'
Cartas, ah, as cartas de antigamente. Só quem cresceu escrevendo e recebendo cartas entenderá meu saudosismo. As cartas eram ansiosamente esperadas, talvez porque fossem as respostas ao que havíamos perguntado, mas também porque eram, sim, um bálsamo finalizador e curador da tal ansiedade em recebe-las. Para mim era sempre um ritual escrever cartas. Desde pequena minha mãe me ensinou toda uma aristocrática e tradicional forma de escrever cartas, do início ao final, até à postagem. Me colocava sentada na mesa da sala grande da casa onde morávamos, pegava aquele bloco de papel que era específico para escrever cartas, com aquelas folhas fininhas, delicadíssimas, e, de início, por ser pequena, escrevia com lápis, para poder apagar os prováveis e normais erros pueris. Aos poucos pude ir escrevendo de caneta. Começava sempre e invariavelmente com o cabeçalho, tipo: "Itapetinga, 22 de novembro de 1975". Depois, cerca de 3 linhas abaixo, a saudação: "Querida prima, Lau
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