Quando o tempo parar pra mim, ou seja, quando eu morrer, me for, pare e lembre dessa imagem como a pessoa mais feliz que já existiu. Não, eu preciso de muito pouco. As tristezas só são bem-vindas quando elas me trazem um impulso sobrenatural para prosseguir, num acúmulo cotidiano de ser mais feliz ainda. Não compreendo como a nossa passagem aqui na terra não pode ser vivida com intensidade. A confusão de auto-destruição se instaura quando voce confunde viver intensamente com viver regaladamente, fazendo, usando e se utilizando de meios artificiais e de tantas formas auto destrutivas de corpo e alma, indo embora mais cedo do que deveria, inclusive. As faltas que sinto, os sofrimentos que me sobrevem, sim, claro, são sofridas com a intensidade em que são impostas, já que isso tudo faz parte do pacote existencial. Tô plena e feliz e isso é o que importa. Mais um ano vem aí e que venha, estou aqui para recebe-lo de braços abertos e sorriso largo.

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