O ideal é não mais padecer por causa de coisas bobas. O ideal é lutar mesmo, num estilo auto-ajuda por enxergar a felicidade, seja nas mínimas coisas, seja nas maiores e mais impactantes. Ainda considero como mais importante a fé, mas considero também as atitudes. Aliás, andam juntas. Se eu evitar tomar algumas atitudes simplesmente porque posso julgar contraditórias à minha fé, eu jamais teria conseguido mudanças de vida radicais ou um estado de felicidade permanente, simplesmente por entender que intrepidez leva a um aprendizado. Nem sempre o que vem é bom, mas quero saber tambem o que não é bom pra valorizar o bom quando ele vier ou estiver ali, bem à minha frente.
'...todas as cartas são...'
Cartas, ah, as cartas de antigamente. Só quem cresceu escrevendo e recebendo cartas entenderá meu saudosismo. As cartas eram ansiosamente esperadas, talvez porque fossem as respostas ao que havíamos perguntado, mas também porque eram, sim, um bálsamo finalizador e curador da tal ansiedade em recebe-las. Para mim era sempre um ritual escrever cartas. Desde pequena minha mãe me ensinou toda uma aristocrática e tradicional forma de escrever cartas, do início ao final, até à postagem. Me colocava sentada na mesa da sala grande da casa onde morávamos, pegava aquele bloco de papel que era específico para escrever cartas, com aquelas folhas fininhas, delicadíssimas, e, de início, por ser pequena, escrevia com lápis, para poder apagar os prováveis e normais erros pueris. Aos poucos pude ir escrevendo de caneta. Começava sempre e invariavelmente com o cabeçalho, tipo: "Itapetinga, 22 de novembro de 1975". Depois, cerca de 3 linhas abaixo, a saudação: "Querida prima, Lau
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