Em letrinhas miudas.

Vou tentar sempre dizer a verdade. Vou tentar sim..e vou conseguir. Não obstante já saiba que a escola em que estudei foi a mais cruel e contraditoriamente maravilhosa, por ter me mostrado que o ser humano é cruel, ácido, esconde dentro de si monstrinhos que jamais podem se manifestar, ao mesmo tempo em que me mostra que ninguem morre ao encarar de frente suas mais belas virtudes, sem esperar muito, nem exaltação, nem condenação, vou tentar ser e viver em verdade. A verdade, quando começou a se manifestar a mim, me valeu como uma cicatriz. A verdade de saber que  eu tenho sim que aceitar esse monstros, porque eles estão aí, dentro do coração até de quem eu menos imagino. Por que então eu tive que, aos trancos e barrancos aprender e apreender isso e os outros não podem? Percepção? Sensibilidade? Loucura? Não. Eu quero sim lidar sempre com a verdade, doa a quem doer, mate a quem matar. Ônus e bônus, a historia é essa. Considerando que lido com seres humanos, entra toda uma observação que vem carregada de preconceitos e conceitos arraigados antropologicamente até. Mulher não pode fazer isso ou aquilo ainda, por exemplo. O poliamor por exemplo, é conceito moderno direcionado ainda mais para o macho humano do que para a mulher. Eu, curiosa, já fui la ver como é isso, mas não posso saber muito já eu sou mulher. A minha verdade vai me mostrar ainda conceitos sobre tantas coisas e eu quero saber sim, mesmo que eu sofra, mesmo que eu faça sofrer. Só isso, hoje.

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