Na Cachoeira de São Felix.



Fui ali rapidinho. Andei nas pedras. Vi o rio grandão, andei na ponte de ferro, vi o trem passar e achei lindo. Conheci gente preta e gente branca, mas mais a gente preta original. Cidade vazia, paz na terra, alegria de rir quase só, numa fantasia passional. Passou rápido, mas é o início, só o início de uma peregrinação pela tranquilidade. Não há sociopatia, há sim a vontade de pouca gente. E lá nas Cachoeiras e nas São Felix, ao se caminhar, vai se sentindo a magia dos pretos escravos, ali chorando e rindo dos brancos. São fantasmas deles, que nos alegram.

Prefiro-os... aos vivos.

Comentários

Anônimo disse…
É o que podemos chamar de prosa poética. Massa.
Sergio

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