ApolORGIA.
É, cansei mesmo. Cansei de fazer apologia desenfreada sobre qualquer que seja o tema. Tudo que ouço, vejo, presencio passou a ser mero ato de arquibancada. Assisto e pronto. E ponto. Direito meu. É video de uma professorinha revoltada pelas setenta-e-tantas-horas que precisa trabalhar prá sobreviver, é gente discutindo Bullying, é marcha da maconha, é marcha pela marcha, é marcha pela marcha pela marcha. É 'bandamaisbonitadacidade', uma chaticezinha com letrinha bobinha que invoca zilhões de pessoas. Argh! Já fiz muita apologia e nem sou velha. Já fiz muita apologia e já cansei dela.
Ah, chega! É a falta de educação generalizada que me impede as vezes de me relacionar, porque quero sim, exijo que sejam educados comigo e respeitem minha caretice recém alimentada pela minha conformidade em viver minha vida em paz, e pronto. Não suporto ouvir falar de igreja. Não suporto saber que ainda alimentam o espírito das pessoas com tanta esquisitice, que AINDA estão fazendo aquela maquiagem no Reino de Deus, pintando de cores tão espalhafatosas, enquanto não é nada disso que Deus fala aqui no meu ouvido. E haja apologia à fé, por exemplo. Até marcha prá JESUS tem. Me salve, Jesus!
Cansei de tanta apologia a tanta coisa. Homoafetividades, heterossexualidades, cartilhas contra homofobia, de novo marcha da maconha, assassinatos de extrativistas por coronéis que me embrulha o estômago só em pensar em me levantar e sair gritando louca que tudo está fora da ordem nacional, mundial e 'tudoomaisall'. Tantos motivos para protestar, tantas apologias a serem feitas, tantas informações.
Uma orgia de apologias que me recolho ao meu estado de completa abstinência. Me permitam. Não quero mais defender nada. Não quero mais saber se gay pode casar, ter filho. Não quero mais ter que pensar se aquela criança é gorda porque sofre Bullying ou sofre Bullying porque é gorda. Não quero mais. Me joguem pedras e me chamem de alienada, de conformada, do que quiserem. Não quero saber se sou negra, se sou branca, se sou azul ou ecologicamente correta e verde. Nem farei apologia ao jogar de pedras. Eu faço o que quiser, com quem quiser e onde eu quiser e não marcharei por direitos a fazer isso ou aquilo se já os tenho.
A nada: a funk, a reggae, a rock, a doido, a são, a 'raribô' (eca), a nada. Torço o nariz pros jovens que querem ser velhos e pros velhos que querem ser jovens. Não à apologia e à apologia ao que se não crê. Não quero mais fazer apologia à inteligência, já que é uma raridade. Não quero mais fazer apologia a gênero, a raça, a cabelo duro ou mole, a cabelo feio ou bonito. Cansei de fazer apologia à falta de preconceito se eu tenho todos os preconceitos sobre o se fazer apologia a isto ou aquilo. E às relações amorosas assim e assado? Oh, não. É muita apologia idiotizada e sem sentido visceral.
Cansei de fazer apologia às relações respeitosas e caretonas, em que ambos se respeitam baseados em uma simbiose ultra-mega espetacular, em que não precisam-se gastar palavras, bilhetes, cartas de amor, artefatos tecnológicos para demonstrarem o que sentem, embora eu faça apologia ao exercício do se dizer. É?..parei de fazer apologia ao se dizer alguma coisa. Olho, não gosto, não digo. Olho, gosto, também não digo. Apologia ao amor, apologia ao ódio, apologia ao abandono e à dismorfia. Socorro!
Vou começar a fazer apologia à falta de apologia ou ao estado de letargia apologética (se é que se pode chamar assim). Não quero mais. Tenho torcido o nariz a tudo que leio e vejo. Parece que já vi tudo isso e vejo de novo, e de novo, e de novo. Ah, não tenho mais paciência e a coisa toda da injustiça, do abuso entre as relações, do desrespeito tem me calado, apenas sentindo asco por algumas informações, mas nada que eu sinta vontade de lutar por.
Então tá. Pretendo escrever uma cartilha de como cuidar da sua própria vida e deixar o mundo correr em paz, sem querer mais lutar por nada que não seja dentro dos seus próprios interesses, e sem ter que deixar de viver sua vida de forma ética, altruista e coerente. Vou fazer uma cartilha e volto já. Eu lutarei um dia por alguma coisa que eu só precise transformar a MINHA mente. Prefiro assim. Por agora, cansei. Vá marchar por sua causa que eu vou marchar ali pro meu quarto e prá dentro da minha cabeça, e só.
Ah, chega! É a falta de educação generalizada que me impede as vezes de me relacionar, porque quero sim, exijo que sejam educados comigo e respeitem minha caretice recém alimentada pela minha conformidade em viver minha vida em paz, e pronto. Não suporto ouvir falar de igreja. Não suporto saber que ainda alimentam o espírito das pessoas com tanta esquisitice, que AINDA estão fazendo aquela maquiagem no Reino de Deus, pintando de cores tão espalhafatosas, enquanto não é nada disso que Deus fala aqui no meu ouvido. E haja apologia à fé, por exemplo. Até marcha prá JESUS tem. Me salve, Jesus!
Cansei de tanta apologia a tanta coisa. Homoafetividades, heterossexualidades, cartilhas contra homofobia, de novo marcha da maconha, assassinatos de extrativistas por coronéis que me embrulha o estômago só em pensar em me levantar e sair gritando louca que tudo está fora da ordem nacional, mundial e 'tudoomaisall'. Tantos motivos para protestar, tantas apologias a serem feitas, tantas informações.
Uma orgia de apologias que me recolho ao meu estado de completa abstinência. Me permitam. Não quero mais defender nada. Não quero mais saber se gay pode casar, ter filho. Não quero mais ter que pensar se aquela criança é gorda porque sofre Bullying ou sofre Bullying porque é gorda. Não quero mais. Me joguem pedras e me chamem de alienada, de conformada, do que quiserem. Não quero saber se sou negra, se sou branca, se sou azul ou ecologicamente correta e verde. Nem farei apologia ao jogar de pedras. Eu faço o que quiser, com quem quiser e onde eu quiser e não marcharei por direitos a fazer isso ou aquilo se já os tenho.
A nada: a funk, a reggae, a rock, a doido, a são, a 'raribô' (eca), a nada. Torço o nariz pros jovens que querem ser velhos e pros velhos que querem ser jovens. Não à apologia e à apologia ao que se não crê. Não quero mais fazer apologia à inteligência, já que é uma raridade. Não quero mais fazer apologia a gênero, a raça, a cabelo duro ou mole, a cabelo feio ou bonito. Cansei de fazer apologia à falta de preconceito se eu tenho todos os preconceitos sobre o se fazer apologia a isto ou aquilo. E às relações amorosas assim e assado? Oh, não. É muita apologia idiotizada e sem sentido visceral.
Cansei de fazer apologia às relações respeitosas e caretonas, em que ambos se respeitam baseados em uma simbiose ultra-mega espetacular, em que não precisam-se gastar palavras, bilhetes, cartas de amor, artefatos tecnológicos para demonstrarem o que sentem, embora eu faça apologia ao exercício do se dizer. É?..parei de fazer apologia ao se dizer alguma coisa. Olho, não gosto, não digo. Olho, gosto, também não digo. Apologia ao amor, apologia ao ódio, apologia ao abandono e à dismorfia. Socorro!
Vou começar a fazer apologia à falta de apologia ou ao estado de letargia apologética (se é que se pode chamar assim). Não quero mais. Tenho torcido o nariz a tudo que leio e vejo. Parece que já vi tudo isso e vejo de novo, e de novo, e de novo. Ah, não tenho mais paciência e a coisa toda da injustiça, do abuso entre as relações, do desrespeito tem me calado, apenas sentindo asco por algumas informações, mas nada que eu sinta vontade de lutar por.
Então tá. Pretendo escrever uma cartilha de como cuidar da sua própria vida e deixar o mundo correr em paz, sem querer mais lutar por nada que não seja dentro dos seus próprios interesses, e sem ter que deixar de viver sua vida de forma ética, altruista e coerente. Vou fazer uma cartilha e volto já. Eu lutarei um dia por alguma coisa que eu só precise transformar a MINHA mente. Prefiro assim. Por agora, cansei. Vá marchar por sua causa que eu vou marchar ali pro meu quarto e prá dentro da minha cabeça, e só.
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