Vai e volta.
"Há pessoas pobres, mas tão pobres, que a única coisa que possuem é ... DINHEIRO."
(Armando Fuentes Aguirre (Catón))
E ainda vivem por aí buscando respostas pro que move o mundo e a relações levianas: claro que é DINHEIRO, essa resposta. Não há nada mais impressionante do que provar, constatar e atestar a diferença de tratamento dispensado a você, quando você tem ou não tem dinheiro. E leia-se dinheiro também: bens, carro, etc.
(Armando Fuentes Aguirre (Catón))
E ainda vivem por aí buscando respostas pro que move o mundo e a relações levianas: claro que é DINHEIRO, essa resposta. Não há nada mais impressionante do que provar, constatar e atestar a diferença de tratamento dispensado a você, quando você tem ou não tem dinheiro. E leia-se dinheiro também: bens, carro, etc.
Minha cabeça roda, então, quando vejo gente se aproximando e se afastando, na mesma velocidade, inconstância e intensidade do que eu, materialmente falando, estou vivenciando nos momentos. E, infelizmente, isso parte de pessoas da própria família. É como se sua presença, seu amor, seu carinho, TUDO que você é, quer ser, vive, pensa, compartilha com tanta gente que te admira e quer por perto, fosse reduzido a nada.
Mas, diferente de muita gente por aí, não me passa pela cabeça PROVAR nada pra ninguém, se sou ou não capaz de ter ou não ter porcaria de nada. Eu repito e vou morrer repetindo isso: EU QUERO É SER! Ser amorosa, feliz, saudável, grata, espirituosa, amada, leal, coerente e muitas outras coisas mais, em detrimento de TER, TER e TER. Não estou sendo simplória, até porque sei bem que conforto, dinheiro e tudo que ele oferece e proporciona são ótimos, não seria burra de não admitir isso, até porque já tive, tenho e posso ter, a qualquer momento.
O que me angustia é DEFINIR as relações, estabelecer inconscientemente abismos entre pessoas por causa disso. A ultima coisa que observo em alguém que me relaciono é se tem dinheiro, carro, bens, ou não. Não sou santa não, sou é especial. Não sou burra não, não sou é oportunista e me orgulho muito disso. Provar e atestar essa diferença de tratamento só delimita pra mim, quem merece mesmo minha atenção, meu amor, minha consideração, independente de quem seja, se corre o mesmo sangue na veia, ou não.
Eu consigo até amar incondicionalmente, mas respeito o direito de quem não quer amar igual. Também recorro às minhas entranhas e respeito o meu amor próprio, de não querer ser humilhada quando alguém me coloca numa situação inferior, até quando ela IMAGINA que estou numa situação inferior. Na verdade, o que acontece é que tem gente que sequer sabe amar, cuidar, ser presente ou ao menos agradar a quem realmente gosta. Repito, mesmo tendo o mesmo sangue correndo nas veias.
Decidi viver sozinha e foi sim, uma decisão coerente com toda uma situação. Estou adolescendo ainda na vida, portanto, do ponto de vista estrutural, justamente porque não sou e nunca serei oportunista. Quero, antes, viver feliz e amar, amar muito, que é o centro de tudo que meus pais me ensinaram, especialmente minha mãe, me ensinou. Ela amou incondicionalmente, sem ambicionar nada mais do que fazer felizes aos que estavam perto, pobres ou ricos. A diferença é que ela não foi tão feliz quanto queria e eu quero!
E eu sigo tendo minha casa, meu carro, que, infelizmente, entrou pra estatística dos furtados na minha cidade (e afastou algumas pessoas depois que fiquei sem ele..opa, que legal!..eu vou comprar outro, viu?) e tendo e tendo tudo que as pessoas normais desejam, mas mesmo assim, a competitividade e a exclusão se revelam. É porque ela não tem o que EU tenho e vive como eu NÃO viveria. Fácil separar, cortar e delimitar espaços que deixam de ser espaços e passam a ser oceanos de distância, como se fosse ser acionado para qualquer circunstancia embaraçosa. Me poupem! Isso não é amar e eu decidi que quero amor, muito amor ao meu redor.
Mas, por certo tudo continuará dentro da sua normalidade, até que eu exploda mais ainda em indiferença, explodindo meu amor próprio e meu orgulho nefasto e imbecil de humana. Eu sei que é preconceito, diferenças abismais que impedem a convivência pacífica e eu me coloco agora de novo como uma pseudo-santa, sabendo-me capaz de viver com qualquer pessoa, aceitando suas escolhas e opções, porque TAMBÉM foi esse ao cristianismo que minha mãe me ensinou.
Mas, por certo tudo continuará dentro da sua normalidade, até que eu exploda mais ainda em indiferença, explodindo meu amor próprio e meu orgulho nefasto e imbecil de humana. Eu sei que é preconceito, diferenças abismais que impedem a convivência pacífica e eu me coloco agora de novo como uma pseudo-santa, sabendo-me capaz de viver com qualquer pessoa, aceitando suas escolhas e opções, porque TAMBÉM foi esse ao cristianismo que minha mãe me ensinou.
Me angustia saber que a discriminação e o preconceito afastam as pessoas tão fortemente ainda. Algumas pessoas simplesmente não conseguem ouvir o coração e, mesmo amando ao outro, quebrar as amarras que impedem de acolhe-lo, ama-lo, simplesmente, simplesmente. Colocam sempre o outro numa condição inferior, sem sequer saber se são mesmo inferiores. Eu não sou inferior, mas nem queria ter que dizer isso. Não preciso, não necessito provar nada pra ninguém e NÃO QUERO QUE NINGUÉM ME PROVE NADA TAMBÉM.
Dito tudo isto, me emociona bastante o fato de que parece que a premissa de que 'família é aquela que você escolhe' é a mais pura verdade. E aí eu elejo, a vida e Deus me presenteiam com pessoas as quais, então, eu mimo mesmo, trato a pão-de-ló quem a mim trata da mesma forma, independente de quem seja, se tem grana ou não, repito também. E o sangue corre quente nas veias, como se fossem iguais. Melhor seria, se iguais fossem, mas se não o são, passam a valer até mais, por terem sido escolhidos.
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