Que acabe o mundo de 2012.

Não há como não estranhar o fato de que, por mais que você se esforce, as coisas não andem como você planeja. O desespero fica batendo à porta e você se esquivando. Eu me esquivando. Perdas, perdas e perdas. Parece que algo ou alguém conspirou ou conspira contra você, calafetando entradas e saídas na sua vida. Dias difíceis. Coisas bobas, mas que afetam outras, maiores. Já comecei o ano praticamente com meu carro sendo roubado, o computador quebrado (ferramenta de trabalho), celular que pifa de repente. Dinheiro que falta, embora você tenha inteligência e ânimo para produzir e várias outras coisas mais.

Não tenho costume nem gosto de reclamar, mas...é uma fase entorpecedora e bem comprida. Não encontro respostas. Falta de Deus? Ora, mas se Deus é algo intocável em minha vida, sempre foi? Como assim que eu tenho que ser a palmatória do mundo? Tanta gente que, dentro dos padrões mais estabelecidos desenvolveram uma fé, comportamentos e tantas outras coisas diferentes e hereticamente explícitas e não passam certos tipos e dificuldades e não têm atravancados os caminhos em uma área assim, como me considero atravancada? Este ano apertou.

Sim, questiono. Sim, grito. Sim, me encolho. Sim, me espanto. Cada passo é doído e, embora aquela sensação gostosa de alento por alguma razão esteja presente na maioria dos momentos, passeando entre meu coração e minha mente, grito aos quatro ventos e espero. Espero, tentando arestar minhas escolhas, cortando ervas daninhas e dourando pílulas. Preciso estar em pé, ereta, até que sinta que tudo está de novo em seu lugar. 

Que venha 2013, porque 2012 já deu e deixou.


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