Amigo, conjugação em Áries.
Na terceira pessoa, ele pode, ele merece. Ele é forte, prático, rápido. Se acha por vezes arrogante, mas é só proteção. Proteção contra os que ele não ama, não quer por perto, por ter uma intuição aguçada como jamais vi alguém ter. Uma intuição que vai além da mera intuição, clichê e trivial. Lê entrelinhas, sabe até onde vão os olhares dissimulados ou as intenções maledicentes. Mas, ao mesmo tempo, vê-se menino, deixando que ao primeiro olhar, a vida o ludibrie, dizendo ser alguém conhecido hoje, o seu amigo de infância.
Dorme bem e acorda por ele mesmo e coitado de quem tente acorda-lo antes. Seus hábitos são muito simples e a cada dia mais o que ele quer para si é o mais simples da vida mesmo, embora seus esforços tenham feito dele um homem com um padrão satisfatório financeiro. Sabe viver. Sempre lutou muito para ter o que tem e sua generosidade é totalmente compatível com essa luta. Uma luta levada pela necessidade de ser homem, arrimo de família, forte, mas cheio de um amor fraterno (e de outras formas) incomensurável.
Sobram experiências. Ele acha que lhe falta um amor romântico pra vida inteira, mas também se basta, preenche todos os seus espaços. Ama sua mãe, beija cheira, sangra com ela, se torna demente também, numa simbiose recíproca a quem tanto lhe amou e lhe deu a base dos valores que ele reproduz para os que hoje se consideram seus filhos. Filhos que ele nem teve, biologicamente. Gosta do que é bom, principalmente dos perfumes mais cheirosos e pode comprá-los. Surpresa é também gostar daquela lavanda de supermercado. É que ele é assim, surpreende sempre.
Aos amigos de verdade é aquilo que posso chamar de fortaleza. Seus conselhos são crivo para ações em que a dúvida é percebida. E ele diz tudo. Tudo que quer alguém ouvir, ou não quer ouvir. Não se mete, mas, perguntou porque quis. E o pior é que quase sempre acerta. E o pior é que quase sempre não erra. É metódico e organizado, mas ao mesmo tempo se permite viver a vida da forma mais alegre e proveitosa que consegue, sem permitir que os percalços derrubem sua adaptação aos anos que chegam.
E vive nessa adaptação, sempre lembrando que, se o tempo não lhe deixa mais fazer coisas que antes até sentia prazer, hoje faz o que lhe proporciona o mesmo prazer, sem invadir seus cantos, sem exaurir seus nervos, sem cansar sua cútis. É belo por dentro em por fora, embora reclame o tempo inteiro de alguns detalhes bem banais. Não hesita em deixar de tomar remédios se a sua cabeça está lhe dizendo que ele simplesmente não precisa deles. Gosta de música boa, mas vai ouvir o bêbado cantar no Karaokê mais popular da cidade. E dança arrocha também. E pára.
Pára tudo, assim como pára e balança as estruturas de qualquer um, em sua grandiosidade de caráter. Balança as minhas estruturas e as de quem tem sensibilidade. No mais recôndito, extrapola em generosidade, sem perguntar se deve ou pode. Ele só quer ver quem ele ama feliz. Só isso. Para que esteja feliz perto dele. Já vi atos de generosidade mais que impressionantes, que, advindos de um monge não seriam tão grandes, em valor, mesmo que simples, até com quem sequer conhece, num anonimato elegante. Se acha anjo e 'diabinho', mas também pode ser apenas um humano. Não tem religião, odeia proselitismos, mas dá conselhos de fé e ora antes de viajar.
É o não-punk mais punk que conheço, em trajes modernos, sempre joviais. Não precisa de disfarces, odeia máscaras ou sequer festas à fantasia. Sua personalidade, vivacidade, perspicácia e sensatez não o iludem. Ele sabe que é mais que humano e que tudo aqui é perecível. Se um dia ganhar na loteria, vai gastar tudo, vai viajar, vai tentar ser feliz, sempre com suas escolhas bem definidas: não gosta de programas gastronômicos, mas onde tiver um bom whisque, se refastela; não gosta de gente chata e não tente falar do seu cigarro, porque ele vai parar de fumar quando ele quiser (e receia incomodar quem não fuma e/ou está comendo ao seu lado, por exemplo). Não faz a menor questão de agradar alguém, mas agrada.
Seu sangue é quente e vai ser sempre quente. O calor da sua alma vai sempre deixá-lo quente. Tê-lo sempre por perto, na sua forma mais sensível de viver, respeitando sua singularidade, porque ele também respeita a de todos, o mundo fica mais bonito e dá aos que o amam a sensação de que nunca mais estarão sós. Esse mundo feio, cheio de gente ruim, com valores perdidos se torna bem mais suportável. Vida longa ao amante do malte, ao meu amigo que me sensibiliza só em chorarmos juntos ouvindo Maria Bethânia ou uma música bem brega, ou, dando muitas risadas pelos hábitos matutinos mais íntimos e engraçados.
Na primeira, segunda, terceira ou em qualquer conjugação: ande, corra, pare, seja, viva, se aquiete. Dê piti. Ria de si mesmo, de quem você quiser. Dane-se as dores, os gritos, a vida torpe que insiste em derrubar. Segue e viva muito, seja um quase eterno, meu querido amigo. Sua presença forte é necessária e sua energia é força. Deus, na Sua infinita graça vai tratar de arregimentar todos os anjos para segurar seus braços, suas pernas (malhadas ou não) e deixa-lo sempre com um largo sorriso, e se chorar, vai saber chorar e voltar a sorrir. Você pode ser um deles (anjo) ou o diabinho que quiser, porque você já é você, sem mais precisar dizer a que veio. Você pode, você merece ser, em qualquer conjugação que quiser, você.
Dorme bem e acorda por ele mesmo e coitado de quem tente acorda-lo antes. Seus hábitos são muito simples e a cada dia mais o que ele quer para si é o mais simples da vida mesmo, embora seus esforços tenham feito dele um homem com um padrão satisfatório financeiro. Sabe viver. Sempre lutou muito para ter o que tem e sua generosidade é totalmente compatível com essa luta. Uma luta levada pela necessidade de ser homem, arrimo de família, forte, mas cheio de um amor fraterno (e de outras formas) incomensurável.
Sobram experiências. Ele acha que lhe falta um amor romântico pra vida inteira, mas também se basta, preenche todos os seus espaços. Ama sua mãe, beija cheira, sangra com ela, se torna demente também, numa simbiose recíproca a quem tanto lhe amou e lhe deu a base dos valores que ele reproduz para os que hoje se consideram seus filhos. Filhos que ele nem teve, biologicamente. Gosta do que é bom, principalmente dos perfumes mais cheirosos e pode comprá-los. Surpresa é também gostar daquela lavanda de supermercado. É que ele é assim, surpreende sempre.
Aos amigos de verdade é aquilo que posso chamar de fortaleza. Seus conselhos são crivo para ações em que a dúvida é percebida. E ele diz tudo. Tudo que quer alguém ouvir, ou não quer ouvir. Não se mete, mas, perguntou porque quis. E o pior é que quase sempre acerta. E o pior é que quase sempre não erra. É metódico e organizado, mas ao mesmo tempo se permite viver a vida da forma mais alegre e proveitosa que consegue, sem permitir que os percalços derrubem sua adaptação aos anos que chegam.
E vive nessa adaptação, sempre lembrando que, se o tempo não lhe deixa mais fazer coisas que antes até sentia prazer, hoje faz o que lhe proporciona o mesmo prazer, sem invadir seus cantos, sem exaurir seus nervos, sem cansar sua cútis. É belo por dentro em por fora, embora reclame o tempo inteiro de alguns detalhes bem banais. Não hesita em deixar de tomar remédios se a sua cabeça está lhe dizendo que ele simplesmente não precisa deles. Gosta de música boa, mas vai ouvir o bêbado cantar no Karaokê mais popular da cidade. E dança arrocha também. E pára.
Pára tudo, assim como pára e balança as estruturas de qualquer um, em sua grandiosidade de caráter. Balança as minhas estruturas e as de quem tem sensibilidade. No mais recôndito, extrapola em generosidade, sem perguntar se deve ou pode. Ele só quer ver quem ele ama feliz. Só isso. Para que esteja feliz perto dele. Já vi atos de generosidade mais que impressionantes, que, advindos de um monge não seriam tão grandes, em valor, mesmo que simples, até com quem sequer conhece, num anonimato elegante. Se acha anjo e 'diabinho', mas também pode ser apenas um humano. Não tem religião, odeia proselitismos, mas dá conselhos de fé e ora antes de viajar.
É o não-punk mais punk que conheço, em trajes modernos, sempre joviais. Não precisa de disfarces, odeia máscaras ou sequer festas à fantasia. Sua personalidade, vivacidade, perspicácia e sensatez não o iludem. Ele sabe que é mais que humano e que tudo aqui é perecível. Se um dia ganhar na loteria, vai gastar tudo, vai viajar, vai tentar ser feliz, sempre com suas escolhas bem definidas: não gosta de programas gastronômicos, mas onde tiver um bom whisque, se refastela; não gosta de gente chata e não tente falar do seu cigarro, porque ele vai parar de fumar quando ele quiser (e receia incomodar quem não fuma e/ou está comendo ao seu lado, por exemplo). Não faz a menor questão de agradar alguém, mas agrada.
Seu sangue é quente e vai ser sempre quente. O calor da sua alma vai sempre deixá-lo quente. Tê-lo sempre por perto, na sua forma mais sensível de viver, respeitando sua singularidade, porque ele também respeita a de todos, o mundo fica mais bonito e dá aos que o amam a sensação de que nunca mais estarão sós. Esse mundo feio, cheio de gente ruim, com valores perdidos se torna bem mais suportável. Vida longa ao amante do malte, ao meu amigo que me sensibiliza só em chorarmos juntos ouvindo Maria Bethânia ou uma música bem brega, ou, dando muitas risadas pelos hábitos matutinos mais íntimos e engraçados.
Na primeira, segunda, terceira ou em qualquer conjugação: ande, corra, pare, seja, viva, se aquiete. Dê piti. Ria de si mesmo, de quem você quiser. Dane-se as dores, os gritos, a vida torpe que insiste em derrubar. Segue e viva muito, seja um quase eterno, meu querido amigo. Sua presença forte é necessária e sua energia é força. Deus, na Sua infinita graça vai tratar de arregimentar todos os anjos para segurar seus braços, suas pernas (malhadas ou não) e deixa-lo sempre com um largo sorriso, e se chorar, vai saber chorar e voltar a sorrir. Você pode ser um deles (anjo) ou o diabinho que quiser, porque você já é você, sem mais precisar dizer a que veio. Você pode, você merece ser, em qualquer conjugação que quiser, você.
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