UNI-verso.
Foto: Dôra Araujo Quando eu penso na galáxia, no céu, em toda a imensidão secreta e misteriosa do universo, sempre consigo rir de mim mesma, dos meus ódios, dos meus sentimentos, das minhas sensações, de uma reles mortal. É que o palpável, esse modus-humanus que vivemos se torna limitado demais, partindo do pressuposto que já alcançamos a marca de 7 bilhões de pessoas nesse nosso mundo. Tá, mundo limitado, sim. Claro que acredito que certamente não vou conhecer esse mundo todo. Tantos países, costumes, gentes, comportamentos, culturas, enfim. Mas é limitado. Quando penso na lua, no sol, na galáxia, no grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros objetos astronômicos (nebulosas de vários tipos, aglomerados estelares, etc.), unidos por forças gravitacionais, sinto esse desconforto, mas, também sinto outras sensações. Sinto, por exemplo, que, embora não admita, muitas vezes, sou extremamente romântica e me sensibilizo sobremaneira, quando o assunto é natureza ou manifestaç