Postagens

Sábado

Imagem
Saímos sábado decretados a rever nossa ex casa, vizinhança (que ainda estivesse lá e vivos, claro) e assim aconteceu.  Passamos na nossa rua, os donos atuais da nossa ex casa foram muito simpáticos, como sempre. Está toda reformada. Fomos batendo nos vizinhos e encontramos D. Lipínha. Sim, não sabemos o nome dela, só aquele apelido e os nomes dos seus filhos, que eram amigos da minha irmã e do meu irmão. D. Lipinha era aquela vizinha costureira, fumava muito e lembramos que as roupas vinham todas com cheiro característico de cigarro. Pois, está viva, inteira, serelepe e ficou muito, mas muito feliz em nos reencontrar. Sua filha, Rosa, faleceu de câncer, o filho está em São Paulo e a filha chamada Marcinha (diminutivo de Marcia, óbvio) mora em Vit. da Conquista e conseguimos falar com ela por vídeo. Uma delícia reencontra-la! D. Lipinha mesmo (sempre rio com esse apelidinho) nos levou à casa da minha melhor amiga, Luciana, casa enorme, colada com a "minha'. O que nos deixou p...

Sexta-feira - Fazenda Alto Bonito.

Imagem
Ver video em instagram - @helenaquenaoedetroia Tenho que começar contando como minha irmã conseguiu descobrir se a a fazenda Alto Bonito ainda existia e se podíamos ir lá reve-la. Meu avô era um fazendeirão muito conhecido na região de Itapetinga e Itarantim e na ela se lembrava da Coopardo, empresa de insumos agropecuários, que meu avô sempre passava. Ligou pra lá e pra encurtar a historia, Deus mandou um anjo, um funcionário dessa empresa, Junior, que saiu perguntando a muita gente se ainda conhecia essa fazenda, que uma moça queria revisitar o passado ali. Minha irmã enviou fotos antigas.  Em uma das tantas peças que se encaixaram nessa abençoada viagem, minha irmã acabou recebendo o contato do atual dono da fazenda, que reside em Belem do Pará e tudo parecia já escrito nas estrelas que iria acontecer. Ele entrou em contato com os caseiros e disse que as portas da fazenda estavam abertas pra nós. Que ia mandar matar um carneiro, uma galinha e fazer um almoço pra nos recebe...

Quinta, saída e chegada.

Imagem
Primeiro dia de viagem, saímos cedinho, pois sabíamos que a viagem seria longa. Almoçamos no Shopping em Itabuna, sempre na expectativa de também rever muitas pessoas que passaram por nossas vidas. Já morei em Itabuna por 7 anos. Seria muita 'sorte' encontrar ali amigos queridos como Paulo Luna e esposa e alguns outros. Pegamos estrada novamente e chegamos em Itapetinga por volta de 15:00hs, como previsto. Fomos direto para o hotel Morumbi.  Claro, tudo está diferente do que deixamos, há 40 anos atrás, mas muita coisa ainda está EXATAMENTE igual. Descansamos um pouco e saímos para comer, ansiosos por rever tudo. Paramos logo na Praça Dairy Walley, vulgo Praça dos Bois. Nossa rua e a rua da minha avó ficam bem ali na descida. Tudo estava bem grande na nossa memória. Os bois, a Prefeitura, o Hotel Goitacaz, a própria praça. Hoje, adultos, estão bem menores. Nossa visão infantil aumenta tudo. Caminhamos por ali e percebemos que algumas casas estão do mesmo jeitinho de quando...

Cora.

Stars

Imagem

Out

Encontro alguém que vive postando fotos com os amiguinhos sem graça (eu te amo pra la e pra cá), a criatura esculacha a patota family toda pelas costas e ainda diz que to fazendo falta. To completamente fora. Não sou obrigada a aturar gente falsa, gente que, mesmo conhecendo ha tempos, entendo que não me acrescenta em mais absolutamente nada. Sentava 3, 4 horas do meu fim de semana com gente que nem diversão mais me proporcionava, e, alem disso, ainda traz mais gente, chata, medíocre, mesquinha, fútil. Fico pensando em como conseguem viver no meio de tanta falsidade, porque estou bem certa de que sabem que uns falam dos outros (coisas escabrosas) pelas costas. Não consigo entender amizades assim, ja andei em vários nichos e sei bem o que são as pessoas. Esse grupo dessa pessoa que encontrei, especificamente, persiste, acredito eu, apenas por pura falta de opção melhor. De opções melhores. Eu saio. Saio disso logo que começa a me ser reincidentemente indigesto e parto em busca de gente...

Google.

Imagem
Sou do tempo em que isso aqui tinha até um certo valor. O que escrevia tinha valor e valores. Valores tão diferentes dos que vejo hoje. Já falava em liberdade quando surgiu a internet. Trabalhava, estudava, cuidava de casa, filhos e ainda assim escrevia de forma subliminar sobre empoderamento. Depois, lacrava só em sair a noite e namorar quem eu quisesse, vestir o que eu quisesse e me posicionar como eu quisesse também. Opinava ao vivo e a cores com amigos e pessoas que, óbvio, sempre pensaram diferente, mas, ao nos despedirmos, nos abraçávamos e a amizade e o respeito continuavam. Os tempos mudaram, sim. Eu mudei e tudo mudou. Escrever pra mim se tornou um ato solitário, exposição das minhas opiniões só , e absolutamente só, com os que pensam igual.  Pelo meu bem. Pela minha saúde emocional. Em alguns grupos os assuntos já chegam em caixas etiquetadas com 'esse assunto pode', 'esse assunto não pode'. Talvez você ainda consiga sobreviver em sociedade se você opta p...